Lançada produção de aviões de combate a incêndios do rescEU
A produção de doze aviões anfíbios de combate a incêndios que constituirão a frota permanente rescEU foi lançada na sequência de acordos assinados por vários Estados-Membros da UE com a Canadian Commercial Corporation.
Os aviões serão financiados pela Comissão Europeia e tornar-se-ão a nova espinha dorsal da resposta de emergência da UE aos incêndios florestais. As aeronaves das reservas rescEU podem ser rapidamente mobilizadas caso um país enfrente incêndios florestais graves que necessitem de apoio adicional.
Tal está em consonância com a estratégia a longo prazo da UE de criar uma frota permanente rescEU de combate a incêndios, alojada pela Croácia, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha.
Os Estados-Membros estão a adquirir diretamente outros dez aviões de combate a incêndios para reforçar as suas frotas nacionais.
A entrega estimada do primeiro lote destes novos aviões está prevista para o final de 2027.
Contexto
Os incêndios florestais tornaram-se recentemente uma preocupação pan-europeia, prevendo-se que o risco de incêndio continue a aumentar devido às alterações climáticas.
O Mecanismo de Proteção Civil da UE coordena a assistência pan-europeia e assegura que todos os Estados-Membros da UE e os Estados participantes no mecanismo recebem atempadamente informações em tempos de crise e emergência.
Desde 2019, o Mecanismo de Proteção Civil da UE tem sido progressivamente reforçado com a frota rescEU, uma reserva europeia que inclui aviões e helicópteros de combate a incêndios e é financiada a 100 % pela UE.
Os fundos da UE permitirão a aquisição de um total de 12 novos aviões de combate a incêndios, que serão distribuídos por seis Estados-Membros da UE (Croácia, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha), bem como vários helicópteros. Estes tornar-se-ão a «frota permanente rescEU». Prevê-se que os primeiros aviões sejam entregues em 2027 e um primeiro lote de helicópteros em 2026.
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