A Comissão Europeia propõe hoje a criação de um sistema comum de regresso europeu com procedimentos mais rápidos, mais simples e mais eficazes em toda a UE. O novo quadro jurídico para o regresso, anunciado pela presidente Ursula von der Leyen nas orientações políticas e solicitado pelo Conselho Europeu em outubro de 2024, constitui um complemento fundamental do Pacto em matéria de Migração e Asilo que estabelece uma abordagem relativamente à migração, adotado no ano passado.
Dado que as taxas de regresso em toda a UE se situam atualmente em apenas 20 % e com a fragmentação dos diferentes sistemas que facilita os abusos, é necessário um quadro jurídico moderno, mais simples e mais eficaz. As novas regras proporcionarão aos Estados-Membros os instrumentos necessários para tornar o regresso mais eficiente, respeitando embora plenamente os direitos fundamentais.
As novas regras comuns incluem:
Próximas etapas
Cabe agora ao Parlamento Europeu e ao Conselho adotar a proposta. A Comissão apoiará os colegisladores no avanço das negociações do projeto de regulamento e publicará igualmente um documento de trabalho dos serviços da Comissão especificando os elementos de prova utilizados para preparar a proposta.
Contexto
No âmbito do Pacto em matéria de Migração e Asilo, que entrará em vigor em meados de 2026, os pedidos de asilo serão tratados de forma mais rápida e eficiente. Para que tal seja sustentável, os regressos têm de ocorrer rapidamente. A presente proposta colmata essa lacuna.
O regulamento hoje proposto revoga a atual Diretiva Regresso de 2008. A proposta da Comissão de reformulação da Diretiva Regresso, apresentada em 2018, será revogada, tal como anunciado no programa de trabalho da Comissão para 2025.
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