A Comissão Europeia congratula-se com o acordo mundial histórico aprovado hoje pelos Ministros das Finanças e pelos Governadores dos Bancos Centrais do G20, que trará justiça e estabilidade ao quadro internacional do imposto sobre as sociedades. Este consenso sem precedentes marcará o início de uma reforma completa do sistema internacional de tributação das sociedades. A reforma incluirá uma reafetação dos direitos de tributação, o que significa que as maiores empresas do mundo terão de pagar impostos onde quer que desenvolvam as suas atividades. Ao mesmo tempo, uma taxa de imposto efetiva mínima a nível mundial não inferior a 15 % ajudará a reduzir o planeamento fiscal agressivo e a pôr termo ao «nivelamento por baixo» do imposto sobre as sociedades.
Paolo Gentiloni, Comissário Europeu responsável pela Economia, «O G20 aprovou hoje o acordo mundial sem precedentes sobre a reforma do imposto sobre as sociedades alcançado na semana passada e que é agora apoiado por 132 jurisdições. Foi dado um passo audaz, um passo que poucos imaginavam possível há apenas alguns meses. Trata-se de uma vitória para a justiça fiscal, a justiça social e o sistema multilateral. Mas o nosso trabalho não está terminado. Temos até outubro para finalizar este acordo. Estou convencido de que durante este período poderemos também chegar a um consenso entre todos os Estados-Membros da União Europeia sobre esta questão crucial.»
Os trabalhos levados a cabo sob os auspícios do Quadro Inclusivo da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE) centram-se em duas questões principais:
Os pormenores técnicos do acordo serão negociados nos próximos meses, a fim de levar os 139 membros do Quadro Inclusivo a um acordo final em outubro. Logo que exista um acordo mundial consensual sobre ambos os pilares, a Comissão avançará rapidamente com propostas de medidas para a sua aplicação na UE, em consonância com a agenda fiscal da UE e as necessidades do mercado único.